Para onde quer que vá, vou sozinha.
Fechada numa sala,
ferida por uma bala
me esvazio em sangue
não posso impedi-lo,
não quero.
Morro lentamente,
contigo na minha mente,
lágrimas que caem,
silenciosas,
por todas as memórias dolorosas,
escondida na escuridão
perdi o meu coração;
sinto falta da tua mão na minha
e dos teus braços á minha volta,
o frio deixa-me tonta,
sinto-me febril,
nesta noite fria de Abril,
a chuva caí,
ao ritmo de uma triste melodia
e amanha é outro dia
para poder sofrer,
não consigo parar de tremer,
recordo as tuas palavras
e liberto as minhas mágoas,
procuro o labirinto,
o caminho infinito,
longe quero estar
quando tudo isto acabar.
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