Sempre distante

Anjo de asas negras,
Enquanto teus olhos esfregas,
Mil tragédias nascem,
Mil milagres se criam.

Há um tempo atrás,
Nossos corações fugiam,
Pois a morte temiam.
Condenada por todos,
Cortei meus cabelos longos.

Perdi o meu amor,
E ganhei uma nova dor.
O vermelho dos meus olhos escureceu,
No dia em que ele desapareceu.

Renasci vezes e vezes sem conta,
Como uma fênix tonta.
Percorri o mesmo caminho,
O mesmo destino,
ele seguiu em frente sozinho.
Sem te conseguir encontrar,
Sem mais lágrimas para chorar.

Acabei por definhar.

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